sábado, 1 de junho de 2013

sábado, 24 de novembro de 2012

Nova descoberta em Marte

 As declarações de John Grotzinger, investigador principal da equipa do novo robô marciano da NASA, Curiosity, foram publicadas há três dias. Delas nasceu o rumor científico do ano: a NASA está só a fazer as últimas validações antes de anunciar algo bombástico relacionado com a nova missão em Marte, o robô Curiosity, que procura ir mais longe na resposta à pergunta “há ou terá havido condições de vida no planeta vermelho?” Daí a começarem a imaginar-se provas irrefutáveis de haver alienígenas, ainda que bactérias, foi um passinho". Para já, a principal aposta é que a suposta descoberta terá a ver com sinais de material orgânico em rochas recolhidas no planeta. Estas estão a ser analisadas num conjunto de três instrumentos a bordo do robô, chamados Sample Analysis at Mars (SAMS), “que ajudam a perceber a composição química do planeta vermelho" segundo Douglas Vakoch, do Instituto de Pesquisa de Vida Extraterrestre (SETI).  - Fonte: Jornal i

Segundo informações que circulam na opinião pública mundial, o que o curiosity realmente terá descoberto será uma evidência mais abrangente da prova da existência de vida naquele planeta, até porque já lá foi bescoberta água e gás metano que na naterra e um subproduto da vida orgânica nosso planeta.
Esta evidência não terá nada a ver com material orgânico mas sim inorgânico, mas que a ser verdadeira a informação veículada, muito provavelmente abalará os alicerces das opiniões da humanidade e das suas crenças, abrindo novos horizontes da compreensão do universo, porque será uma descoberta quase tão importante como provar-se a existência de vida inteligente fora do nosso planeta. Segundo o que se consta nas vias oficiosas sobre o assunto, o que terá sido recolhido pelo robôt Curiosity em Marte será uma pequena  rocha que tudo indica ter sido esculpida,  assemelhando-se a uma estatueta. Isto a ser verdade, é sem dúvida uma manifestação material de vida inteligente fora do nosso planeta! - Nota do publicador

domingo, 16 de setembro de 2012

21 de dezembro de 2012


Existe um receio disseminado e desnecessário acerca do dia do juízo final (21-12-2012) . Muita gente preocupa-se sobre as consequências da profecia Maya do fim do mundo, outros receiam uma variedade de ameaças de eventos astronómicos tais como colisões com asteróides.  Muita gente preocupa-se se irão sobreviver além do dia 21 de dezembro de 2012, receando a vinda de um apocalipse. De seguida são apresentados breves factos que podem desmistificar essa crença infundada:

  1. Calendário Maya: O calendário Maya e composto por diferentes ciclos, não acaba este ano, conforme é dito na opinião pública. Ao invés, um ciclo de 144000 dias (394 anos) acaba e o próximo ciclo começa.
  2. Profecia Maya: A antiga profecia Maya não prediz o fim do mundo ou qualquer desatre em dezembro de 2012. Estas predições são um embuste dos tempos modernos.
  3. Planeta Nibiru: E provavelmente o nome de um deus menor dos escritos da antiga Mesopotâmia. Não existe nenhum planeta com este nome e os livros ficcionais de Zechria Sitchin sobre uma civilização neste planeta não passam diso mesmo, ficção.
  4. Asteróide em rota de colisão com a Terra: Nas últimas décadas foram aventadas notícias da existência de um corpo celeste (planeta x, Nibiru, Hercobulus ou ate o cometa Elenin) que irá colidir com a Terra em Dezembro de 2012. estas noticias não são verdadeiras. Se existisse tal ameça, ele seria um dos objetos mais brilhantes do céu e os astrónomos dariam pela sua presença muito antecipadamente. Se existisse a sua gravidad estaria a perturbar a órbita dos planetas, especialmente Marte e a Terra. Os astrónomos sabem que não existe.
  5. Alinhamento de planetas: Não vai haver nenhum alinhamento de planetas em dezembro de 2012. Vai existir sim uma aproximação de alinhamentoentre a Terra, o sol e o centro da galáxia, o que ocorre todos os anos.  De qualquer modo o alinhamento de planetas não qualquer tipo de efeito na Terra, essa ideia apenas e defendida pelos defensores da pseudo-ciência chamada de astrologia.
  6.  Mudança dos polos: Não existe nada de estranho este ano acerca dos polos magnéticos ou polos rotacionais da Terra. a polaridade magnética terrestre muda a cada milhão de anos, mais ou menos, mas não está a acontecer agora, e provavelmente demorará milhares de anos para que aconteça.  Uma mudança súbita do eixo de rotação da Terra nnca aconteceu e náo é fisicamente possível. Se houvesse alguma mudança no eixo de rotação da Terra, seri instantâneamente sinalizada pela falha dos sistemas GPS.
  7. O aumento dos desastres : O nosso planeta está a comportar-se normalmente em 2012, no entanto vemos mais e mais historias sobre desastres naturais. Não houve aumento de terramotos ou erupções vulcânicas. Não tem havido  um aumento de condições meteorológicas extremas, incluindo secas e cheias, que são em parte atribuídas ao aquecimento global, mas isto nada tem a ver com o dia do fim do mundo de 2012.
  8. Erupções solares: O Sol encontra-se presentemente num dos seus ciclos de 11 anos de atividade solar e espera-se um pico dessa atividade em 2013, não em 2012. As erupções solares podem danificar os satélites que orbirtam a Terra mas não nos irão afetar à superfície, mercê da proteção atmosférica e eletromagnética terrestre. A força da atividade solar em 2013 prevê-se que seja abaixo da média, não acima.
A ideia de um acontecimento cataclísmico derivado a uma qualquer causa das enumeradas, é absurdo. A Terra está cá há 4 mil milhões de anos, e estará mais outros tantos antes do gradual aumento da intensidade de brilho do Sol, o que tornará impossível por essas alturas, a vida na Terra. Com o desenrolar das convulsões solares por já não ter hidrogénio para queimar, iniciará a queima de hélio, o que obrigará as camadas exteriores do sol a expandirem-se até à órbita de Marte, engolindo Mercúrio, Vénus, Terra, asteróides e Marte, altura em que o nosso Sol será uma Novae. Este sim será o evento do fim de 4 mundos, incluindo o nosso, mas até lá não são conhecidas nenhumas ameaças geológicas ou astronómicas que possam afetar a Terra.
Fonte: SETI Institute.

domingo, 3 de junho de 2012

N = R* x Fp x Ne x Fi x Fc x L

Como poderemos estimar o número de civilizações tecnológicamente avançadas que poderão existir entre as estrelas?
Frank Drake concebeu a equação acima descrita para conceber uma aproximação à resposta a esta pergunta. Apresentou-a a 1ª vez em 1961 e identifica factores específicos, que se pensa desempenharem um papel importante no desenvolvimento dessas civilizações. No entanto não existe um resultado único para esta equação, servindo ela própria de ferramenta usada pela comunidade científica para examinar esses factores, que são eles:
N = Número de civilizações na Via Láctea cujas emissões eletromagnéticas possam ser detetadas.
R  = A taxa de formação de estrelas capazes de desenvolver vida inteligente.
fp = A fração dessas estrelas com sistemas planetários.
ne = Número de planetas, por sistema solar, com condições propícias de desenvolver vida.
fl = A fracção dos planetas em a vida se desenvolve.
fi = A fração de planetas nos quais a vida inteligente emerge.
fc = A fração de civilizações que desenvolve tecnologia que emte sinais detetáveis da sua existência para o espaço.
L = O  tempo esperado de vida dessa civilização.
Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:
R* - estimado em 7/ano
fp – estimado em 0,5
ne – estimado em 2
fl – estimado em 0,33
fi – estimado em 0,01
fc – estimado em 0,01
L – estimado como sendo 10 000 anos
Segundo os dados de Drake, temos uma estimativa que resulta:
N = 7 × 0,5 × 2 × 0.33 × 0,01 × 0,01 × 10 000 = 2,31
Isto quer dizer que na nossa galáxia (Via Láctea), haverá uma probabilidade de captarmos sinais inteligíveis de pelo menos 2,31 civilizações estraterrestres.
A equação de Drake é uma ferramenta simples e efetiva para estimular a curiosidade intelectual sobre o universo em nosso redor.
Considerando que a nossa civilização emite sinais eletromagnéticos há relativamente pouco tempo, desde as primeiras décadas do séc. XX, poderá ser ainda prematuro pensar que os nossos sinais estarão a ser recebidos por alguma civilização extraterrestre, mercê das enormes distâncias que distam as estrelas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Berçário de estrelas


Esta imagem composta da Nebulosa da Águia (M16), tirada pelos telescópios de Herschel em infravermelho e XMM Newton em raios X, mostra como as jovens estrelas quentes estão esculpindo e interagindo com as ultra frias nuvens de gás e poeira da vizinhança, a apenas uns meros graus acima do zero absoluto -273 º C, que é o material necessário para a sua criação. Ambos os comprimentos de onda seriam bloqueados pela atmosfera terrestre, decisivos para o nosso entendimento do ciclo de vida das estrelas.
Créditos: ESA.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A panspermia

A panspermia é a hipótese de que as sementes da vida estão presentes por todo o universo. Uma ideia bem concreta uma vez que já foram encontradas moléculas de água no universo, bem como Oxigénio e Carbono, materiais essenciais à vida. Então esses elementos poderão por exemplo viajar em meteoritos que chegam à Terra. Diariamente é depositada cerca de 100 ton cúbicas de detritos espaciais. Em 2008 cientistas europeus e norte americanos encontraram o aminoácido Isovalina dentro de um meteorito, na Austrália.
A panspermia pode ser interplanetária ou interestelar. Exemplos de matéria encontrada nos meteoritos e por ação destes, são a chuva vermelha e o muco espacial.
Em 2001, os habitantes de Kerala, no sul da Índia, acostumaram-se a uma chuva de cor vermelha que caiu durante dois meses nas ruas da sua cidade. Godfrey Louis, físico da Universidade de Cochin de Ciência e Tecnologia interessou-se pelo fenómeno e recolheu várias amostras do que parecia um vulgar caso de contaminação. Os cientistas descobriram na análise a esta chuva que a água não continha pó nem areia mas sim algo mais insólito. Células vermelhas idênticas às dos micróbios, mas sem ADN. Em testes laboratoriais, descobriu-se que estas células se multiplicavam a uma temperatura de 121º Celsius, mas expostas à temperatura ambiente ficam inativas. Bombardeadas com luz ultravioleta, verificou-se que os espectros emitidos são muito idênticos aos de certas regiões do espaço, nomeadamente o Rectângulo Vermelho situado na constelação do Unicornio.
Pesquisadores italianos "acordaram" microorganismos adormecidos num meteorito de 4,5 mil milhões de anos . Mil vezes menor que um milímetro, microorganismo extraído de meteorito volta à vida.Seu berço era um meteorito encontrado em 1882 na Transilvânia, atual Roménia, e conservado no Museu Mineralógico de Nápoles.O ADN destes microorganismos não é conhecido, portanto não havendo base de comparação com ADN originário da Terra, fica sempre em aberto a hipótese deste organismos poderem ser viajantes espaciais em núcleos de gelo de meteoritos que ao chocarem na terra, derretem por ação da temperatura, acordando assim os microorganismos com a água resultante do degelo.

O jogo de vídeo Spore é inspirado nesta teoria. A panspermia não é algo que terminou há 4 mil milhões de anos, continua nos dias de hoje a manifestar-se. Quem sabe até se a origem da vida na Terra não será consequência das duas formas, a panspermia e a abiogénese. Quem sabe nós próprios não seremos os extraterrestres que tanto procuramos!!